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Artigos - Produção de energia térmica para processos

Produção de energia térmica para processos

Grande parte dos processos industrias necessitam de energia térmica (calor ou frio). As formas de produção variam desde caldeiras, geradores de ar quente, fornos até mesmo sistemas de cogeração. A utilização de equipamentos mais eficientes, correctamente dimensionados as necessidades e a sua manutenção são factores importantes na redução dos consumos energéticos. Apresentam-se a seguir algumas recomendações:

- Nos equipamentos de queima como caldeiras, a maior eficiência da queima de gás obtém-se quando o excesso de ar se situa entre 15% a 30% (teor de O2 nos gases de combustão entre 3-5%). Uma boa afinação da combustão, medindo periodicamente o teor de O2 dos gases de escape, e manutenção periódica pode proporcionar aumentos significativos nos rendimentos destes equipamentos, uma vez que permite a redução da temperatura dos gases de escape, directamente relacionada com a eficiência do processo de queima.

- Em sistemas de produção de energia térmica onde não há contacto directo com os gases de combustão (sistemas indirectos como caldeiras, permutadores, etc.) deverá sempre manter-se limpas e em bom estado as superfícies de permuta, mantendo assim a sua eficiência de projecto.

- Dimensionar correctamente os sistemas de produção de energia térmica e utilizar temperaturas adequadas aos processos em causa, reduzindo assim a temperatura dos gases de combustão e as perdas térmicas na distribuição e transporte.

- É possível recuperar o calor em excesso dos gases de escape através de permutadores de calor e aproveita-lo para o mesmo processo (pre-aquecimento da água da caldeira ou do ar para combustão) ou para outro processo fabril que necessite de água quente. Esta solução está normalmente limitada a sistemas de queima de gás, uma vez que a redução da temperatura dos gases de escape em sistemas de queima de fuel ou carvão (presença de enxofre), podem originar problemas de corrosão nos equipamentos.

- Determinar o consumo especifico em energia dos equipamentos ou do processo produtivo ao logo do período de funcionamento é uma forma clara de seguir o desempenho energético (eficiência), e poder detectar falhas e problemas nos equipamentos, servidom também como indicador de substituição do equipamento ou reformulação do processo.

- Manter os isolamentos térmicos dos equipamentos em bom estado e se possível substitua por novos mais eficiente. Um mau isolamento pode representar até 20% de perdas no rendimento energético.

- Efectuar as operações de manutenção (limpeza, afinação, lubrificação, substituição de filtros, etc.) recomendadas pelos fabricantes e adequadas as condições de funcionamento dos equipamentos.

- Controlar o estado e efectuar calibrações periódicas dos dispositivos de medida dos equipamentos (Termómetros, manómetros, etc.), imprescindíveis ao acompanhamento do desempenho do processo produtivo.

- Em processos de baixa temperatura (<100ºC) ou para aquecimento dos banhos dos funcionários é possível recorrer a soluções de Energias Renováveis como o Solar ou a Biomassa.

- Em instalações de média e grande dimensão é possível optar por sistemas de cogeração: produção de energia eléctrica para venda à rede eléctrica e/ou autoconsumo, e água quente de processo, com fonte em biomassa ou gás natural, as quais, com as condicionantes actuais (preços da energia de compra e venda) são possíveis rentabilizar em poucos anos.





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Última actualização 21/11/2014