Fornos Industriais
- Nos fornos industrias procurar trabalhar sempre que possível, num regime de carga próximo da capacidade nominal do equipamento, pois este corresponde normalmente à situação de maior eficiência energética.
- Proceder à verificação periódica do isolamento e estrutural dos fornos, por forma a reduzir ao mínimo as perdas térmicas para o exterior.
- Sempre que possível, manter uma pressão ligeiramente positiva no interior do forno, para eliminar infiltrações de ar parasita; evitar contudo, pressões excessivas, pois das mesmas pode resultar um acréscimo das perdas para o exterior.
- Nos processos descontínuos, recorrer preferencialmente a fornos de baixa inércia térmica (ao nível das paredes e da própria vagona), pois este tipo de fornos, para além de permitirem ciclos mais rápidos, são normalmente bastante mais eficientes.
- Evitar temperaturas superiores ao estritamente necessário, e optimizar curvas e ciclos de cozedura, em função do tipo de material, instalando para esse efeito, sistemas de controlo automático.
- Programar as cargas dos fornos intermitentes, de tal forma que os intervalos entre cada carga, sejam mínimos; esta boa prática permite, em muitos casos, reduzir substancialmente o consumo de energia associado à fase de aquecimento do ciclo de tratamento.
- Determinar regularmente o consumo específico de energia do forno (unidade de combustível/unidade de produção), por forma a acompanhar a evolução do seu desempenho e a detectar (e corrigir) situações anómalas.
- No caso de fornos eléctricos, efectuar um planeamento da produção, de modo a evitar a sua laboração nas horas de ponta, altura em que o custo unitário do KWh é muito superior, quer ao que se verifica nas horas cheias (- 70%), quer nas horas de vazio (- 150%).
- Efectuar uma manutenção preventiva dos fornos, para evitar paragens imprevistas e garantir uma eficiência elevada.