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Artigos - Ar Comprimido

Ar Comprimido

O ar comprimido e a forma de energia mais cara que podemos encontrar numa empresa o unidade produtiva. Existem casos onde esta forma de energia pode representar até 10% dos consumos de energia eléctrica. Segue-se uma série de recomendações para uma boa gestão deste recurso:

- Desligar o compressor nos períodos de paragem, como pausa para refeições, períodos de não laboração, etc.

- Produzir o ar comprimido a uma pressão mínima de laboração, uma vez que os consumos energéticos aumentam quase proporcionalmente com a pressão.

- Escolher um compressor de ar correctamente dimensionada para as necessidades do processo.

- Garantir que o ar aspirado pelo compressor é limpo e frio.

- Os compressores são equipamentos, que por natureza, tem uma baixa eficiência, apenas 4-5% da energia eléctrica consumida é “transformada” em energia “útil”. O restante é essencialmente para refrigeração do equipamento. Em grandes equipamentos a refrigeração é feita com água. O ar quente (40-60ºC) e água quente (40-80ºC), pode ser utilizada em processos secundários, como aquecimento ambiente, pre-aquecimento do ar de queima de combustão, águas quentes sanitárias, Pré-aquecimento de água, para utilização em caldeiras, etc.

- A manutenção periódica do compressor (limpeza de grelhas, filtros, lubrificação, etc.) e também essencial para um funcionamento perto dos valores de fábrica.

- A eliminação de todas as fugas detectáveis é imprescindível para a redução do consumo energético.

- Evitar velocidades de escoamento do ar, superiores a 6 m/seg, utilizando, para esse efeito, diâmetros de tubagem dimensionados com folga suficiente; este sobredimensionamento da tubagem, para além de garantir menores perdas de carga, permite também, fazer face a um eventual aumento de consumo de ar na instalação.

- Evitar o mais possível, curvas e outros acidentes no traçado da rede.

- Nos troços rectos, adoptar uma inclinação apropriada, que permita o escoamento da água condensada na tubagem; para isso, deverão também instalar-se purgadores, nos pontos mais baixos da rede, e proceder, regularmente, à verificação do correcto funcionamento destes dispositivos.

- Remover, ou isolar convenientemente com válvula (ou tampão), eventuais troços da rede de distribuição, que deixaram de ser utilizados.

- Da mesma forma, se numa instalação existirem determinadas zonas e/ou sectores, com um regime de laboração inferior ao que se regista nas restantes áreas da fábrica, dever-se-ão instalar válvulas, que permitam isolar a rede de distribuição de ar àquelas zonas, nos seus períodos de paragem.

- Instalar, preferencialmente, uma rede de distribuição de ar com desenvolvimento em anel; esta solução, contrariamente à rede simples, permite repartir o caudal por diversos troços, resultando em menores velocidades médias de escoamento (e, consequentemente, em menores perdas de carga).

- Evitar redes de distribuição demasiado longas; em muitos casos, quando é necessário alimentar com ar comprimido locais bastante afastados, a solução mais económica, consiste em adoptar uma produção de ar descentralizada, isto é, instalar compressores mais pequenos, junto às áreas de consumo, em detrimento duma única unidade, de grande capacidade, para toda a instalação.

- Verificar regularmente, o correcto funcionamento dos equipamentos e ferramentas pneumáticas, e cumprir os prazos de manutenção recomendados.

- Regular a pressão de trabalho em função da utilização; o recurso a eventuais válvulas redutoras de pressão, localizadas junto dos utilizadores, traduz-se sempre por uma economia de energia, a par duma melhoria na segurança de manuseamento.

- Um caso típico, são as pistolas pneumáticas usadas para limpeza e/ou secagem de materiais ao longo do processo, equipamentos que, normalmente, trabalham com uma pressão de ar demasiado elevada, contribuindo para grandes desperdícios de energia; nestes casos deverão ser ensaiadas pressões de trabalho mais baixas (mantendo o nível de satisfação desejado) pois, por exemplo, uma pistola regulada a 1.4 bar, consome um terço do ar, que uma outra que labora a 6.2 bar.

- Instalar electroválvulas nos equipamentos principais consumidores de ar, por forma a isolá-los convenientemente, quando os mesmos se encontram fora de serviço.

- Caso existam na instalação, operações que exijam grandes caudais de ar instantâneo (tipo descarga), de forma descontínua, instale junto a estes consumidores, depósitos de ar (com uma capacidade adequada à operação) dotados de válvula de enchimento lento. Esta solução tem inúmeras vantagens, como seja: evitar o sobredimensionamento dos compressores, reduzir as perdas de carga, evitar flutuações indesejáveis de pressão na rede de ar, etc..

- Procure analisar se a utilização do ar comprimido se justifica em todas as situações, isto é, se não há outras "formas de energia", de menor custo, igualmente aplicáveis a determinada operação; a título de exemplo, refere-se o caso das operações de sopragem em que, muitas vezes, é possível recorrer a um simples ventilador de alta pressão, em substituição do ar comprimido, opção bastante mais económica. 





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Última actualização 21/11/2014